Saturday, February 21, 2009

O Carnaval do Laboratório

Ziriguidum!

Não gosto de carnaval. Acho chato pra cacete. Tudo bem, a mulherada sem roupa é legal, os carros alegóricos são bonitos, tem todo aquele colorido, a bateria, aquela brasilidade para gringo ver etc,etc,etc. Mas a profusão de música tosca que se é obrigado a ouvir , é de matar. Samba enredo, principalmente.

E aí, por um daqueles motivos que só alguma entidade superior é capaz de explicar, acordei hoje com uma idéia completamente retardada: fazer meu próprio samba-enredo. Como uma das regras básicas é escolher algo/alguém ou fato histórico para homenagear, escolhi os videogames.

E assim nasceu "Videogames: luz do passado, reflexo do futuro" (porque, afinal de contas, todo samba-enredo tem que ter um titulo pomposo, por mais tosco que seja), primeiro samba da Unidos do Carecast

Aqueça os seus tamborins e vamo simbora, que é carnaval!

Videogames: Luz do Passado, Reflexo do Futuro
(autoria de Carequinha do Laboratório)

Tudo começou lá nos 80
Quando o Atari apareceu
Tinha Pitfall, River Raid, Jungle Hunt
Ai, meu Deus!
(Ai meu Deus!)

O Enduro, doía o dedo
Porque não dava pra salvar
E nóis jogava, até de manhã cedo
E a molecada não queria mais parar!

(refrão)
Videogame é pra criança
E queima a televisão
Me dizia a mamãezinha
Para mim e pro meu irmão
Coitadinha da velhinha
Não sabia nada não
Videogame é esporte, alegria e diversão!
(Aaaaaaaaaaai!)

O Master System
Revolucionou
Alex Kidd e Black Belt
Quem será que não jogou?

E o Duck Hunt
Que era facinho
A menina é quem jogava
Com a pistola do vizinho!

(repete refrão)

Ainda tinha o Nintendinho
Dentro dessa geração
A Princesa e os Mario Brothers
Com aquele bigodão

Battletoads, Double Dragon
E cartucho piratão
Pra Nintendo americano
Lá dos china malandrão

(repete refrão)

Com o Mega Drive
A Tec Toy arrebentou a freguesia
Era popular
Tinha na loja, em casa e na padaria

(E o Super Nes!)
E o Super Nes!
Que todo mundo gostava
Tu jogava Castlevania
E no F-Zero eu detonava!

(repete refrão)

Dreamcast nunca vi
Game Cube não joguei
Mais do Sony Playstation
Todo mundo era freguês

O primeiro era da hora
Depois veio o dois e o três
Vamo ver se alguém se mexe
E desbloqueia de uma vez!

(repete refrão)

Se você tem videogame
E não brinca carnaval
Olha só que maravilha
Olha o que é mais legal

Você pode ficar em casa
Sem ninguém pra atrapalhar
Jogando o dia inteiro
Até essa porra terminar!


Lembrando que apesar de exigir uma certa habilidade, o samba é totalmente "cantável". Se você tem coragem ou muito álcool na cabeça, alguns amigos e pouco bom senso, grave que a gente inclue no primeiro Carecast que for possível!

Axé, digo, Cheers!

T.

PS. algumas plataformas foram deixadas de lado para encurtar o samba e preservar a sanidade do autor.

Friday, February 20, 2009

Dragon Slayer #23 - Capa e Índice

Huh!

A edição 23 da Dragon Slayer está surpreendente. Tão surpreendente que eu nem sabia que estava na gráfica e só soube que estava nas bancas porque a algazarra dos leitores em festa podia ser ouvida a quilômetros de distância! Santa furtividade épica, Batman!



E como sou muito legal, um resumo do que você vai encontrar na revista:

Notícias do Bardo -
O Terceiro Deus, Open Grave, Popstar RPG

Encontros Aleatórios - Tem alguém tentando agarrar alguém...

Reviews - Fortaleza no Pendor das Sombras, Livro Completo do Aventureiro, DragonMech

Mestre das Masmorras - Como plagiar...isto é, pegar coisas de outras histórias para sua aventura

Background - Coisas que você nuncap ensou em saber sobre a origem de Mestre Arsenal

Papéis de Combate - Assumindo a tradição do RPG massivo que invade o jogo de mesa

Chefe de Fase - Aquele troll parece meio grande, não...?

Classe de Prestígio - Le Parkour não precisa ser coisa do mundo moderno

Gazeta do Reinado - Homens-Cobra em Arton. Você pensa que isso não é novidade? Pense de novo...

Omnitrix - E o melhor: sem aquele moleque chato preso nele!

Skill Challenges - Você achou que isso era invenção da 4E?

Mechas - Robôs gigantes para Sistema D20 em regras que não deixam você doido.

Templo do Inseto-Rei - Se você não entrou antes, agora vai

Meio-Elfos - Você não joga com eles? Nem nós, mas fazer o quê...

Templo do Inseto-Rei - De novo?! Não, desta vez é uma HQ quase inédita (mas espera, ele não tinha quatro braços...?)


Cheers!

T.

Wednesday, February 18, 2009

Hora do Exercício - Dr. Careca Responde #1

Yeah!

Eu tinha pedido sugestões no último tópico e acabei tendo uma idéia. Alguns temas são legais, mas nem sempre eu tenho dicas suficientes na hora para escrever um post inteiro, além de não ter a menor intenção de enrolar ninguém dando conselhos furados só para encher linguiça. Por outro lado, acho chato não tirar as dúvidas da galera na hora.

Como nem sempre o pessoal checa os comentários, resolvi criar uma outra seção dentro do Hora do Exercício: a Dr. Careca Responde. Assim posso pegar as dúvidas que o pessoal posta vez ou outra e responder na forma de post para todo mundo ver.

Boa idéia não? Também achei!:)

Para começar, temos duas perguntas!

Rod's pergunta: "Quando eu vou escrever um texto, eu rapidamente me deparo com as descrições de personagens. Quando eu descrevo os personagens, às vezes, o clímax da história desaparece, perdendo o foco da história. Quando é um personagem que logo desaparece, se eu não descrevo deixo o texto pobre, se descrevo deixo o texto lerdo. Algum exercício, Dr.?"

Dr. Careca reponde: Descrever é uma questão de estilo. Tem gente que adora. Eu nunca curti muito (devia tentar fazer um texto descritivo qualquer dia, só para testar). Em geral discuto só as características marcantes de cada personagem, sem interromper a história para isso.

Se você reparar, a única coisa relevante que descrevo sobre Dreevack, de As Aventuras e Desventuras de Rykaard Ackhenbury é o fato de ele se parecer com um pequeno orc. E isso é feito através da narrativa, contando a história de como ele caiu da árvore e como as crianças o perseguiam só porque ele era feio.

O importante é não parar tudo só para fazer a descrição. E lembrar que nem todo personagem deve ser descrito com todos os detalhes do mundo.

Fellipe Arcano pergunta: "Comigo é meio diferente. Do nada vem uns surtos de empolgação e começo a escrever maravilhosamente bem, depois essa chama se apaga e eu fico meio perdido. Dr, tem alguma dica? Me disseram uma vez que eu devia ir escrevendo até o fim, somente para depois poder analisar e revisar os textos".

Dr. Careca reponde: Isso é bem normal e acontece comigo o tempo todo. J&L, por exemplo, é um conto que ficou quatro anos parado porque eu não conseguia encaixar o último parágrafo. A idéia do encontro entre Rykaard e o bardo (que nem nome tem ainda) em As Aventuras e Desventuras de Rykaard Ackhenbury estava rascunhada muito antes de o capítulo 3 ficar pronto, mas eu precisava esperar a hora certa de desenvolver a história. Já Randar Axeblade morreu na praia porque eu nunca encontrei um modo satisfatório de continuar a história.

O que costumo fazer nessas horas é não forçar a barra. Deixe o texto "descansar", esqueça que ele existe, escreva outras coisas, vá namorar, beber, jogar videogame...qualquer coisa. Uns dias ou semanas depois, releia, corrija o que estiver errado e em seguida é muito provável que a empolgação volte.

Por hoje é só!

Cheers!

T.

Hora do Exercício - Extras

Ayo!

Começo de ano é aquele inferno: nada funciona direito antes do Carnaval. Descobri que o blog também não. E para ajudar ainda mais, resolveram fazer uma reforma na cozinha aqui de casa. Tem idéia do que é tentar escrever com um cara martelando o outro lado da parede que fica BEM na sua frente? E ainda tem trabalho da Rolling Stone...

Enfim, por conta de tudo isso, resolvi fazer um episódio extra de Hora do Exercício. Ou melhor: um episódio de extras. Escaneei as páginas do meu caderno de notas, com os rascunhos dos exemplos que usei nas outras lições (e alguns extras).

Os que conseguirem entender minha letra (que normalmente é bem decente, mas vira uma espécie de escrita criptografada que só eu entendo, quando estou empolgado com alguma idéia) verão como o primeiro rascunho é bruto, comparado ao produto final. Algumas histórias mudaram totalmente de uma versão para a outra...

Valentine

Hora do Exercício - Passado ou Presente?

Hora do Exercício - Passado ou Presente?

Rykaard Ackhenbury - Episódio 5

Por enquanto é isso aí. Se você tem alguma sugestão de tema para os próximos episódios, deixe seu comentário.

Cheers!

T.

Friday, February 13, 2009

PS3 + GoW3 = OMFG!!!

Ae!

Primeiro de tudo: sou contra a guerra entre fãs de consoles. Esse negócio de "sonystas" e "caixistas" é coisa de criança que não tem nada o que fazer. Por outro lado, quando levada em tom da brincadeira, da rivalidade sadia, até que o negócio é divertido. Como fã confesso da Sony, dois jogos me fizeram defender o Playstation 3 como a máquina suprema de games: Metal Gear Solid 4 e God of War 3.

Embora (ainda) não tenha tido o prazer de jogar, acho que já ficou bem claro que tanto a crítica quanto o público se renderam sem muita resistência ao talento do mestre Hideo Kojima e sua obra-de-arte.

GoW3 ainda não tem data de lançamento, mas teve ontem seu segundo trailer divulgado. E, pelas tetas de Afrodite, que trailer!



E isso é só o começo.

O consenso geral é que GoW3 (junto com Kill Zone 2) seja o jogo exclusivo que falta para deslanchar de vez as vendas do console. Rivalidades a parte, se eu fosse o povo da Microsoft, começava a me coçar...

Cheers!

T.

SPAM of the Week #8

Hola!

Tá certo. Não é exatamente um SPAM of the Week porque eu não recebi por e-mail. Na verdade, acabei encontrando por acaso. O fato é que a foto é tão boa, mas tão boa que eu precisava achar uma boa desculpa para colocar aqui no blog.

Sendo assim, lá vai...


Juro que eu dava o que tivesse no bolso.

Cheers!

T.

Valentine

Hoh!

Nunca liguei para poemas. Alias, não gosto de poemas. Nem sei diferenciar de poesia, na real. Acho meio chato, a maioria é subjetiva demais, etérea demais, cabeçuda demais ou inteligente demais para mim. Por conta disso, nunca me arrisquei muito a escrever esse tipo de texto. Rima, se você não faz direito, é algo que acaba soando besta, infantil e gratuita. E apesar de ter me arriscado a compor músicas - que, na verdade, é algo diferente apesar de parecer igual - acho que não é bem minha praia.

Palmas para quem gosta, se interessa e consegue fazer algo bom no gênero, mas eu não sou um deles. Pelo menos não em português. Daqui a uns anos, vai saber.

Apesar de tudo isso, fiquei fascinado pelos poemas (ou poesias, dammit?) que o Neil Gaiman costuma colocar no meio de suas coletâneas de contos (meus preferidos estão no Smoke and Mirrors - ou Fumaças e Espelhos, para quem prefere a versão nacional). São textos rápidos, divertidos, ágeis e fáceis de entender, além de não fugirem muito do estilo de prosa dele.

E aí, sei lá por que, vez ou outra me aparecem umas idéias nesse formato. E em inglês. Valentine, que escrevi ontem à noite, é uma dessas:

Valentine

His name was Valentine
Had a job that was just fine
As his pet, a porcupine
And its nickname was “Swine”

His name was Valentine
Living only to survive
Always fearing to cross the line
In his pocket, not a dime

His name was Valentine
Eating fish that he won’t fry
Watching people passing by
Dancing, singing, grinning sly

Poor, old, crazy Valentine


O que eu mais curto é que vem quase tudo pronto na cabeça.

Passei o dia dando de cara com banners do Valentine's Day (O Dia dos Namorados gringo) e fiquei pensando: "Fica todo mundo aí comemorando...mas e se o tal Valentine fosse um cara ferrado na vida?". Uns dois segundos depois me veio a primeira frase e a coisa deslanchou.

Até pensei em botar uma foto para ilustrar ou tentar desenhar a minha versão do Valentine, mas prefiro que cada um tenha a sua.

Quem quiser se arriscar, pode mandar sua interpretação através dos comentários!

Cheers!

T.
PS/Edit: só para não cometer uma injustiça, outra influência do texto foi a rima original de Solomon Grundy (que depois virou vilão da DC): Solomon Grundy/Born on a Monday/Christened on Tuesday/Married on Wednesday/Took ill on Thursday/Grew worse on Friday/Died on Saturday/Buried on Sunday/That was the end of Solomon Grundy.

Thursday, February 12, 2009

Landau 66 - Festival do Júri Popular - Sessão Cancelada em SP

Aloha!

De acordo com um comunicado recebido hoje, foi cancelada a sessão da Mostra Competitiva 4 que se realizaria no Cine Olido, em São Paulo, e que apresentaria o curta Landau 66. A mostra faria parte do Festival do Júri Popular.

Portanto, se você mora na capital paulista, vai ter que esperar por uma nova oportunidade. Uma pena, já que o dia e o horário combinavam tanto (sexta-feira 13, 13 horas)...

Cheers!

T.

Saturday, February 07, 2009

SPAM of the Week #7

Hoh!

E lá vamos nós...

Prezado Cliente,

O Banco Bradesco S.A. começa 2000inove lançando um
novo Dispositivos de Segurança.Para sua maior
segurança, antes de realizar, pelo Bradesco Internet
Banking, algum dos serviços relacionados, é necessário
que você faça a intalação do Componente de Segurança
em seu computador.

A utilização dos Dispositivos de Segurança é
obrigatória para realização das transações
contábeis.

Inovador e de fácil instalação, em apenas 5 minutos
você instala, se cadastra e estará pronto para
realizarsuas transações no Bradesco Internet Banking
com muito mais segurança e comodidade.

Acesse o site abaixo e siga as instruções.

Por uma questão de segurança, o tempo estabelecido
para a intalação do Componente de Segurança em seu
computador é de 48 (Quarenta e oito) horas. Excedido
esse tempo, o acesso ao Bradesco Internet Banking
será temporariamente suspenso.

Legal. Pena que eu não sou cliente do tal banco e nunca cadastrei meu mail em nenhum site dos caras...

Cheers!

T.

Wednesday, February 04, 2009

Hora do Exercício - Escrever é Reescrever

Ahoy!

Em primeiro lugar "a César o que é de César": quem disse "escrever é reescrever" - ou pelo menos o autor do texto onde li esta frase pela primeira vez - foi Stephen King, não eu. Muita gente odeia os livros do cara, mas independentemente da qualidade, foi a partir da obra dele que aprendi muito do que sei hoje (o que pode explicar muita coisa sobre a qualidade do meu próprio material, para o bem ou para o mal).

Enfim, "escrever é reescrever" e você vai se lembrar desta frase para o resto da vida, quer ache A Coisa um dos livros mais legais do mundo, quer não.

A maioria dos escritores principiantes - e talvez este seja um dos fatores que dividem "os meninos dos homens", digamos assim - acha que escrever é o simples ato de arrancar uma idéia das profundezas do cérebro, jogar no papel e mostrar para o primeiro infeliz com boa vontade que aparecer pela frente. O que, nos tempos modernos em que vivemos, significa mandar por e-mail para todos os seus amigos, enviar para um grupo de escritores amadores no Orkut (ou em fóruns e listas de discussão) ou postar em um blog bem parecido com este aqui.

Sinto muito, meninos e meninas, mas não é assim que a coisa funciona. Ou melhor: é assim que a coisa funciona, mas não é como deveria funcionar.

"Escrever é reescrever": foi ele quem disse, não eu!

Quando se começa a escrever uma história, a coisa flui de uma maneira cru. Não é o momento para conter idéias, se preocupar com estrutura ou erros de português. É vomitar no papel mesmo. Só que este "vômito" não é sua história. É algo bruto que precisa ser lapidado.

Com a idéia no papel é hora de esquecer que ela existe. Feche o arquivo e ignore-o por uns dias. Há grandes chances de que você se empolgue e queira fazer uma primeira revisão logo após ter escrito sua primeira versão, mas tente se segurar. Nessa hora a gente ainda está apaixonado demais pelas próprias idéias para ter a frieza e o olhar clínico necessários para diagnosticar seus defeitos.

Passado este tempo, retome a história. Agora sim é hora de arrumar os erros de português e organizar a estrutura dos parágrafos. É normal acrescentar novas passagens, aperfeiçoar diálogos, inserir novas idéias e plantar plots que poderão se desenvolver mais para a frente. Feito isso, feche o arquivo e esqueça-o de novo.

Repita o processo alguns dias depois e quantas vezes forem necessárias para que você possa olhar seu texto e ter certeza de que ali está algo bem próximo do ideal. Não acho que exista uma fórmula capaz de indicar uma quantidade exata de revisões. Varia de obra para obra, de autor para autor.

Como nenhuma dica funciona sem um exemplo prático, aqui vai algo baseado (como sempre) no meu próprio trabalho. Trata-se de um trecho do quinto episódio de As Aventuras e Desventuras de Rykaard Ackhenbury (se você ainda não leu, ainda há tempo de recuperar o tempo perdido. Se já leu, deixe seu comentário!) e suas várias versões de acordo com as revisões que fui fazendo. Leia mais de uma vez, se for preciso, prestando atenção às mudanças:


- Primeira Versão

Dessa vez não sei o que aconteceu. Mas não foi comoquando entrei na arca.Havia um caminho de pedras. Isso eu podia ver. Mas não havia placas de sinalização nem casas na beira da estrada. Também não vi plantações ou bichos correndo pra lá e pra cá. A chuva tinha voltado mas, naquela altura do campeonato já não fazia mais diferença mesmo. Minhas roupas já estavam mais do que ensopadas, cortesia di mergulho involuntário pouco tempo antes. E o pior é que eu tinha fome.


- Segunda Versão

Dessa vez não sei o que aconteceu. Mas não foi como quando entrei na arca, disso tenho certeza. Nada de sensação de estar caindo. Nada de luzes. Nada de nada, para falar a verdade. Acho que o que aconteceu quando entrei no caldeirão foi que apaguei.

Acordar foi uma experiência gradual. Primeiro um zunido bem lá no fundo. Depois a percepção de estar deitado, a sensação de gotas caindo na minha cara e finalmente a constatação de que estava deitado na grama à beira de uma estrada de terra enlameada. A colher de ferro firme na mão direita e o medalhão vagabundo pendurado no pescoço.E na chuva. E ensopado.


Onde, exatamente? Ótima pergunta.


Não havia nenhuma placas indicando qualquer caminho. nem casas por perto. Também não vi plantações ou bichos correndo pra lá e pra cá. A primeira coisa que pensei é que em poucos minutos algum grupo de bandidos ou monstros ia aparecer do nada pelo simples fato de eu estar no meio do caminho de não sei onde para lugar nenhum. Afinal, isso é o que a gente ouve falar que acontece com quem se mete nesse tipo de idiotice. Mas para a minha felicidade e para a infelicidade de quem ouve essa parte da história, nada demais aconteceu. Não naquele exato momento pelo menos.


- Terceira Versão

Dessa vez não sei o que aconteceu. Mas não foi como quando entrei na arca, disso tenho certeza. Nada de sensação de estar caindo. Nada de luzes. Nada de nada, para falar a verdade. Acho que o que aconteceu quando entrei no caldeirão foi que apaguei.

Acordar foi uma experiência gradual. Primeiro um zunido bem lá no fundo. Depois a percepção de estar deitado, a sensação de gotas caindo na minha cara e finalmente a constatação de que estava deitado na grama à beira de uma estrada de terra enlameada. A colher de ferro firme na mão direita e o medalhão vagabundo pendurado no pescoço. E na chuva.


Onde, exatamente? Ótima pergunta.


Não havia nenhuma placa indicando qualquer direção ou local. Nem casas por perto. Também não vi plantações ou bichos correndo pra lá e pra cá. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi algo que ouvi uma vez em uma conversa do meu pai com um taverneiro em Altrim: se você se vê sozinho em uma estrada desconhecida, é só uma questão de tempo até que meia dúzia de monstros bizarros apareçam literalmente do nada para te atacar, roubar, destroçar e mais uma porção de coisas desaconselháveis para qualquer pessoa que pretenda ter uma vida longa e saudável. É como uma daquelas leis místicas ou divinas que regem o mundo e foram criadas sabe-se lá por que ou por quem.



- Quarta Versão

Dessa vez não sei o que aconteceu. Mas não foi como quando entrei na arca, disso tenho certeza. Nada de sensação de estar caindo. Nada de luzes. Nada de nada, para falar a verdade. Acho que o que aconteceu quando entrei no caldeirão foi que apaguei.

Acordar foi uma experiência gradual. Primeiro um zunido bem lá no fundo. Depois a percepção de estar deitado, a sensação de gotas caindo na minha cara e finalmente a constatação de que estava deitado na grama à beira de uma estrada de terra enlameada. A colher de ferro firme na mão direita e o medalhão vagabundo pendurado no pescoço. E na chuva.


Onde em Arton, exatamente? Ótima pergunta. Não havia nenhuma placa indicando qualquer direção ou local. Nem casas por perto. Também não vi plantações ou bichos correndo pra lá e pra cá.

A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi algo que ouvi uma vez em uma conversa do meu pai com um taverneiro em Altrim: se você se vê sozinho em uma estrada desconhecida, é só uma questão de tempo até que meia dúzia de monstros bizarros apareçam literalmente do nada para te atacar, roubar, destroçar e mais uma porção de coisas desaconselháveis para qualquer pessoa que pretenda ter uma vida longa e saudável. É como uma daquelas leis místicas ou divinas que regem o mundo e foram criadas sabe-se lá por que ou por quem.


Percebam como o texto vai do caos da primeira versão (tirada do meu caderno de anotações, quando o episódio quatro ainda não estava sequer definido ainda) e passa por mudanças sutis de termos, idéias e quebras de parágrafos até chegar à versão definitiva.

Se você acha difícil adquirir o hábito da revisão, aqui vai uma dica: compre um caderno, uma caneta (lápis, nunca) e passe a usá-los na hora de escrver a primeira versão de seu roteiro ou conto. Isso vai obrigá-lo a reler o texto na hora de passar para o computador, garantindo ao menos uma revisão.

O que já é muito bom, mas ainda está longe do ideal.

Cheers!

T.
PS. o texto deste artigo foi revisado cinco vezes, antes de ser postado.;)

Dica do Igor #2 - Aniversário do Igor + Batman + Imax!

WHY SO SERIOUS? É o aniversário do Igor!

Olá leitores e ouvintes do Blog e do Carecast (em breve retornaremos!). Convite aberto a todos. Dia 7 de fevereiro, sábado, completo 29 anos, entrando assim no meu último ano de vida na casa dos "vinte" (a não ser que eu chegue aos 120... será?).

Para comemorar esta data especial estou mobilizando uma das maiores reuniões temáticas "nerdvanas" da minha vida: já consegui 31 amigos para assistir a BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS na recém inaugurada sala IMAX do Shopping Bourbon Pompéia, aqui em São Paulo.

Eu, Careca e muitos outros amigos (menos Zulu e Breno, que estão na Comic Con NY) estaremos nas fileiras I e J, lugares do 9 ao 24, da sessão das 18h.

Garanta seu ingresso com lugar marcado no Ingresso.com e apareça. Eu já garanti!

Igor, começando sua nova carreira de cambista


IMAX, IPHONE, IGOR... As melhores coisas começam com "I", percebeu? : )

O IMAX é uma experiência top de linha para qualquer cinéfilo e tem formado filas e esgotado sessões desde sua estréia no Brasil, há três semanas, com o documentário de 45 minutos "Fundo do Mar 3D" (que é BEM LEGAL!).

Criado no Canadá na década de 70, este sistema se utiliza de película de 70mm (as tradicionais têm 35mm), e um sistema de som quatro vezes mais potente que o habitual. A tela da sala do Pompéia tem 15 metros de altura por 20 de largura e é ligeiramente côncava, além de ser toda furada por minúsculos buracos, que permitem uma saída extra de som diretamente para a platéia. A sala alta, ao estilo stadium, impressiona.

O que torna a experiência de assistir a BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS neste sistema, além do filme ser o melhor do ano, melhor adaptação de quadrinhos de todos os tempos, recordista de bilheteria, etc, etc, é que Christopher Nolan e a Warner tomaram uma decisão inédita de registrar seis seqüências do longa nesta película de 70mm. Ou seja, existem trechos do filme que foram DIMINUÍDOS para caber naquela versão que você viu no cinema pela primeira vez. No IMAX teremos BATMAN em sua real dimensão pela primeira vez. Eu já estou "with a smile on my face".

O filme estréia no IMAX dia 6 de fevereiro e deve ficar no cinema ao menos por um mês, dando em março espaço para WATCHMEN. Fãs de quadrinhos e cinema de outras cidades, eu já procuraria passagens de avião em promoção para São Paulo...

Tem um vídeo bacana no Youtube com mais informações sobre IMAX e BATMAN:

Abraços, até... tchau!

Igor

BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS
Dia 7 de fevereiro, sábado, 18h
30 reais inteira / 15 reais carteirinha
Endereço: Shopping Bourbon Pompéia, (Rua Turiassu 2100 – São Paulo)

Tuesday, February 03, 2009

Tormenta: As Aventuras e Desventuras de Rykaard Ackhenbury - Episódio 5

Uhu!

Em tempo recorde, aqui vai mais um episódio de As Aventuras e Desventuras de Rykaard Ackhenbury! É engraçado, porque a idéia deste capítulo e - principalmente - a imagem do personagem que aparece nesta parte da história, tem estado fixa na minha cabeça há quase um ano. Colocar tudo isso para fora dá uma sensação de alívio que vocês não tem idéia. O melhor é que o episódio 6 vai ser baseado em uma idéia ainda mais antiga.

Para quem não tem a menor idéia do que estou falando, "As Aventuras e Desventuras de Rykaard Ackhenbury" é uma série em capítulos sem periodicidade definida (por enquanto), ambientada em Arton, o mundo do RPG Tormenta.

Para ler os capítulos anteriores, basta clicar no link correspondente

- Capítulos 1 e 2
- Capítulo 3
- Capítulo 4
- Sketchbook


As Aventuras e Desventuras de Rykaard Ackhenbury

Episódio 5

Dessa vez não sei o que aconteceu. Mas não foi como quando entrei na arca, disso tenho certeza. Nada de sensação de estar caindo. Nada de luzes. Nada de nada, para falar a verdade. Acho que o que aconteceu quando entrei no caldeirão foi que apaguei.

Acordar foi uma experiência gradual. Primeiro um zunido bem lá no fundo. Depois a percepção de estar deitado, a sensação de gotas caindo na minha cara e finalmente a constatação de que estava deitado na grama à beira de uma estrada de terra enlameada. A colher de ferro firme na mão direita e o medalhão vagabundo pendurado no pescoço. E na chuva.

Onde em Arton, exatamente? Ótima pergunta.Não havia nenhuma placa indicando qualquer direção ou local. Nem casas por perto. Também não vi plantações ou bichos correndo pra lá e pra cá.

A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi algo que ouvi uma vez em uma conversa do meu pai com um taverneiro em Altrim: se você se vê sozinho em uma estrada desconhecida, é só uma questão de tempo até que meia dúzia de monstros bizarros apareçam literalmente do nada para te atacar, roubar, destroçar e mais uma porção de coisas desaconselháveis para qualquer pessoa que pretenda ter uma vida longa e saudável. É como uma daquelas leis místicas ou divinas que regem o mundo e foram criadas sabe-se lá por que ou por quem.

Como tudo que é criado em Arton sem motivo ou finalidade é coisa de Nimb, fechei os olhos por um instante e rezei – ou melhor, implorei – para que o Deus do Caos, da Sorte e do Azar mantivesse seus monstros longe da minha jovem carcaça. E deu certo. Para a minha felicidade e desapontamento de quem ouve essa parte da história, nada de mais emocionante aconteceu. Não naquele exato momento, pelo menos.

Só a chuva apertou ainda mais – e talvez eu pudesse ter evitado que isso acontecesse se tivesse dedicado um pouquinho da minha reza a Allihanna, Deusa da Natureza – mas a verdade é que naquela altura do campeonato já não fazia mais diferença mesmo. Minhas roupas já estavam mais do que ensopadas. E o pior é que eu tinha fome. E além da fome, meu corpo doía.

O fato é que no meio do tamborilar dos pingos caindo nas poças, ouvi algo bem estranho. Na verdade, estranho não. Fora de lugar, seria o termo mais correto. Era uma música.

Achei que estivesse delirando. Podia ser muito bem um efeito colateral da magia do velho doido. Pode ser que o modo como me lembro disso tudo hoje em dia seja meio distorcido. Alguém me disse uma vez que a gente nunca lembra as coisas como elas realmente aconteceram. O tempo passa e muito do que aconteceu fica pelo caminho por que a gente é obrigado a descartar certas coisas da cabeça para ocupar com outras novas. Ou talvez seja só o fato de que tudo passa a funcionar errado conforme a gente vai ficando velho e gasto, embaralhando uma memória na outra e juntando fatos que na realidade não tinham nada a ver um com o outro, fazendo com que a gente passe a lembrar tudo meio errado.

A verdade é que, independente de tudo isso, a impressão que eu tinha – e ainda tenho – é que a música era tão nítida, que o som reverberava acima do barulho do vento e da chuva. Sei que deve ser díficil de entender, mas não me peça para explicar mais que isso. Não sou bom nessas coisas.

Só depois de muito tempo é que avistei mais a frente, sentado em uma pedra na beira do caminho, o responsável pela melodia: era um bardo, tocando uma lira. O estranho é que os olhos dele estavam vendados com um lenço vermelho e ele tocava como se nem percebesse a chuva que caía, acompanhando o ritmo com a cabeça e mantendo a cadência batendo o pé direito no chão cheio de terra lamacenta.

Fiquei ali parado um instante, olhando meio hipnotizado. Tentando entender porque o cara tinha resolvido tocar justo ali e pensando comigo mesmo se valia a pena interromper a música para pedir alguma informação. Achei melhor não.

Bardo ou o que quer que fosse, alguém sentado no meio da chuva, tocando lira de olhos vendados podia ser tudo, menos normal. E eu já tinha tido minha cota de loucura na caverna do velho. Era melhor continuar andando, encontrar uma estalagem, uma casa, um abrigo, qualquer lugar onde pudesse me abrigar da chuva e me aquecer.

Quando dei o primeiro passo, a música parou.

– Ei garoto – era o bardo – Tem um Tibar?

Mesmo sabendo que não tinha nada, procurei nos bolsos.

- Não. Só tenho – melhor não falar do medalhão – uma colher de ferro.

O bardo dedilhou uma sequência de notas vibrantes, como se minha resposta por si só tivesse sido um grande acontecimento.

- É melhor do que nada. Posso lhe contar uma história pela colher. O que me diz? Parece um bom trato?

Pensei comigo mesmo, como costumava fazer sempre em situações como essa. Já estava perdido, já estava molhado e duvidava muito que um dia aquela porcaria velha e enferrujada fosse servir para alguma coisa. Estendi a colher para o bardo, que a colocou em um saco de couro ao lado da pedra em que estava sentado e sorriu. Seus dedos dançaram rápidos pelas cordas da lira.

E foi esta a história que ele contou...

Cheers!

T.
PS. é...eu sei. Essa foi cruel.:)

SPAM of the Week #6

Hey!

Esse é bem longo, mas é também - de longe - o mais elaborado de todos até agora. Tenho certeza que um ou outro desavisado metido a esperto deve ter caído.

I am Mr. Bob Chen of The Bank of East Asia Limited, Hacienda Heights Branch, California USA) I am contacting you based on Trust and confidentiality that will be attached to this transaction. The Management and the Legal department of our bank (THE BANK OF EAST ASIA LIMITED) in a recent meeting recommended that the account of MR. JAMES D.CLEERE, who was one of my branch depositors, should be declared Dormant, confiscated and the depositor's fund sent to the Bank Treasury according to American Banking and financial law. He died in world trade center as a victim of the September 11,2001 incident that befall the United States of America. The bank has made series of efforts to contact any of the relatives to claim this money but without success, you can confirm through this site:

http://www.september11victims.com/september11Victims/victims_list.htm

OR
http://www.september11victims.com/september11Victims/VictimInfo.asp?ID=744

MR. JAMES D.CLEERE is an account holder in my branch; he owns a dollar account with the sum of US$58.2M (Fifty Eight Million, two Hundred Thousand United States Dollars Only) deposited in a Secret account with my branch. In fact, since his death, no next of kin of the account holder (the brother) nor any relative of him has shown up for the claim this is because he has the account as a secret account thus he left all the documents for the deposit with me.

This is where I am interested and where I want you to come in. I want you to come in as the relation of the deceased; I will give you the relevant documents and contacts to file the application and then effect the approvals for the transfer of the money, I will be the one to provide the vital documents for the claims of the money and then advise you exactly how we should handle it.

Please include your telephone/fax number/ Home address when replying this mail and I will give you more information as soon as you indicate your willingness to assist in this transaction. We will use our positions to get all internal documentations to back up the claims. Do not be bothered that you are not related in any way to him as I am in position to affix your name as the next of kin.

The whole Procedures will last only 7 working days to get the fund retrieved successfully without trace even in future. After the transfer of the money we shall share the money 60-40, that is I will have 60% while you will have 40%.

Kindly respond promptly so that I can advice you on the next step to follow.

I will be waiting to hear from you.

Yours truly,
Bob Chen
The Bank of East Asia Limited

É mole?

Cheers!

T.

Monday, February 02, 2009

Landau 66 - Festival do Júri Popular

Hey!

Se você é um daqueles que ainda não viram Landau 66, não se preocupe: sua chance está chegando. O curta participará do primeiro Festival do Júri Popular, que exibirão 48 curtas brasileiros em 15 cidades do país.

Como indica o proprio nome do festival, quem elege os melhores curtas é o público. Portanto, leve amigos, familiares, namoradas(os) e animais de estimação treinados na arte da escrita e nos ajude a arrematar mais estes prêmios (de preferência o de Melhor Roteiro;).

Abaixo seguem as datas e os locais de exibição de Landau 66 que estará
na Mostra Competitiva 4.

Rio de Janeiro
Tempo Glauber
Rua Sorocaba, 190 - Botafogo - Rio de Janeiro/RJ
(21) 2527- 2272 / 2527- 5840

dia 06/02 - 19h - sexta

SÃO PAULO
Cine Olido - Galeria Olido
Av. São João, 473 - Centro – São Paulo/SP
(11) 3331-8399 / 3397-0171

dia 13/02 - 13h - sexta


VitÓria
Cine Metrópolis
Av. Fernando Ferrari, s/n - UFES, Campus Universitário – Goiabeiras –
Vitória/ES –
(27) 3335-2376 (mapa)

dia 06/02 - 17h - sexta

Curitiba
Cinemateca de Curitiba
Rua Carlos Cavalcanti, 1174 - São Francisco – Curitiba/PR
(41) 3321-3310 / 3321-3270 (mapa)

dia 06/02 - 20h - sexta

FlorianÓpolis
Museu da Imagem e do Som de SC - Centro Integrado de Cultura – CIC -
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronomica – Florianópolis/SC
(48) 3953-2327 (mapa)

dia 18/02 - 16h - quarta


Porto Alegre
Cine Bancários
Rua General Câmara, 424 – Porto Alegre/RS
(51) 3433-1200 (mapa)

dia 07/02 - 19h - sábado

BrasÍlia
Cine Bancários
Rua General Câmara, 424 – Porto Alegre/RS
(51) 3433-1200 (mapa)

dia 07/02 - 19h - sábado

GoiÂnia
Cine Goiânia Ouro – Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro
Rua 3 esq. com Rua 9, nº 1016, Galeria Ouro - Centro - Goiânia/GO
(62) 3524-2541 / 3524-2542 (mapa)

dia 18/02 - 15h - quarta
dia 19/02 - 20h30 - quinta
dia 20/02 - 12h30 - sexta

Palmas
Cine SESC Palmas/TO
502 NORTE AV. LO 16, lT.21 – 26 – Centro – Palmas/TO
(mapa)

dia 04/02 - 17h - quarta
dia 05/02 - 17h - quinta


BelÉm
Cine Líbero Luxardo - Fundação Tancredo Neves
Av. Gentil Bittencourt, 650 - Batista Campos - Belém/PA
(91) 3202 4321

dia 10/02 - 15h - terça
dia 12/02 - 17h - quinta


Teresina
Sala Torquato Neto – Complexo Cultural Theatro 4 de Setembro – Clube
dos Diários –
Rua Alvaro Mendes, s/n – Centro – Teresina/PI
(mapa)

dia 11/02 - 12h15 - quarta

Fortaleza
Unifor - Fundação Edson Queiroz - Universidade de Fortaleza
Av. Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz - Fortaleza/CE
(mapa)

dia 04/02 - 14h - quarta

JoÃo Pessoa
Casarão 34
Rua Visconde de Pelotas, 34 (Praça Dom Adauto) – Centro - João Pessoa/PB
(83) 3218-9708 (mapa)

dia 05/02 - 15h - quinta


LenÇÓis
Cine Grãos
Rua Nossa Senhora da Vitória, s/n – Centro - Lençois - Chapada
Diamantina/BA -
(75) 3334-1040 / 9171-6976

dia 06/02 - 19h - sexta


Salvador
Sala Walter da Silveira -
Rua General Labatut, 27- Subsolo da Biblioteca Pública dos Barris
(mapa)

dia 08/02 - 17h30 - domingo
dia 09/02 - 20h - segunda
dia 10/02 - 15h - terça

Cheers!

T.