Thursday, April 02, 2009

The End Is the Beginning Is the End

Hola!

Well...tudo que é bom um dia acaba, não é mesmo? Calma, calma...sem choradeira! Já explico.

Fazia um tempo que estava pensando em dar uma chacoalhada no blog, mudar layout e essas coisas todas. Tudo cansa uma hora, certo?

Enfim, conversando com o Rocha, tive um surto e resolvi migrar para o Wordpress e largar o Blogger para trás. Gastei os últimos dois dias fazendo ajustes (ainda não finalizados) e agora é hora de mostrar o resultado ao mundo (insira aqui sua risada maligna preferida)!

Portanto, o Laboratório do Dr. Careca passa a atender aqui. Todas as atualizações serão feitas lá a partir de agora.

Aliás, se fosse você corria, porque já tem coisa nova!

Espero todo mundo na nova casa.

Pela última vez (aqui),

Cheers!

T.

Wednesday, April 01, 2009

Trilogia Tormenta - Errata Oficial

Iá!

Bem, nem tudo é tragédia nesta quente quarta-feira de abril. Leonel Caldela, autor da Trilogia Tormenta divulgou a futura errata dos romances. Nas palavras do próprio escritor:

"Para manter a coerência do cenário, estamos reunindo uma errata para os livros de RPG e romances da linha. Esta errata já estará presente em O inimigo do mundo 2a edição (no que for aplicável). Vamos fazer as mudanças cabíveis em cada romance, quando as respectivas segundas edições forem publicadas, então aguardem!"

Mais detalhes clicando no link.

Cheers!

T.

O Trio e o Tormenta 4E- Parte 2

Ae!

Como não podia deixar de ser, o Cassaro resolveu escrever uma carta aberta aos leitores, detalhando e dando a sua visão dos infelizes acontecimentos de hoje. Segue a missiva na íntegra:


Venho a público lamentar a infeliz decisão da Jambô.

É fato conhecido que eu não aprovo a 4E. Não gosto, não quero jogar, não quero escrever para ela. Não me perguntem os motivos, eles estão espalhados por aí e repetir tudo é tedioso.

Não fui consultado sobre converter Tormenta para 4E. Quando entrei em contato com a Jambô em uma tentativa de reverter essa sandice, recebi argumentações absurdas que eu jamais imaginava ouvir de uma editora de RPG em ascensão:

“Seja razoável, Cassaro. Tu tá parecendo aqueles saudosistas do AD&D quando mudou para D20.”

“Sempre teve reclamações em todas as mudanças de edição do D&D, mas mesmo assim todos mudaram.”

“RPGista quer novidade, todos vão mudar para 4E assim que ela chegar. Ninguém liga para os livros já comprados que estão no armário.”

“Tu não pode reclamar da 4E, já que tu fez o 3D&T e ambos são videogame de papel.”

“Ué, tu não fez mulheres-lagarto com seios? Agora na 4E isso é raça básica.”

“Tu anda escrevendo pouco, o Leonel tem feito todos os livros, então não tem mais direito a decidir sobre o cenário.”

Nunca fui tão insultado nestes mais de dez anos de carreira. Nem posso começar a medir minha decepção. Estou me desligando de Tormenta, 3D&T e qualquer outro título ligado à Jambô.

É a segunda vez que eu e o Trio somos traídos por uma empresa outrora de confiança. Eu fiz a primeira se arrepender disso. Posso fazer de novo.

Espero que agora os fãs da 4E fiquem felizes.

Marcelo "Paladino" Cassaro


Desnecessário dizer que concordo com cada vírgula.

Cheers!

T.

O Trio e o Tormenta 4E

Hey!

Tem coisas que a gente não espera. A sabedoria popular prega que qualquer indivíduo, depois de tomar muita pancada na cabeça, aprende a tomar um pouco mais de cuidado ao tomar suas decisões. Hoje conclui que se isso é verdade, sou a exceção que contraria a regra.

Quando eu e meus companheiros Marcelo Cassaro e Rogério Saladino saimos da Editora Talismã nos idos de 2005, foi a Editora Jambô quem acolheu a nós e ao cenário de Tormenta. Foi inclusive quem viabilizou a trilogia de romances baseada no cenário, atrasada e jogada às moscas nateriormente.

Pois bem, de lá para cá só tivemos alegrias. Nosso relacionamento foi sempre o melhor possível, baseado no profissionalismo e no respeito.

Tudo isso mudou hoje pela manhã.

Para a minha surpresa, dei de cara com a notícia de que Tormenta será publicado este ano não só em versão OGL, mas também no sistema da quarta edição do RPG mais popular do mundo, Dungeons & Dragons.

Se você é um membro razoavelmente atuante na comunidade RPGística virtual ou costuma ler a Dragon Slayer, já deve ter entendido que nós, do Trio, não gostamos da 4E. Que abominamos o novo estilo implantado pela WotC. E se tem um pouco de inteligência e bom senso, já deve ter imaginado o quanto ficamos frustrados e emputecidos com a notícia.

Antes de qualquer coisa, quero deixar muito claro que foi uma decisão EXCLUSIVA e UNILATERAL da editora, provavelmente visando (teoricamente) um público maior, evitando assim que a bolha do RPG nacional estoure e piore ainda mais a crise que abala nosso hobby. Nós, por sua vez, não temos NADA a ver com isso e não estavamos sequer cientes da decisão.

Trata-se de uma atitude de falta de respeito, de bom senso e até ilegal. Estive conversando com o Cassaro hoje pela manhã por telefone e juntos elaboramos uma carta formal a ser enviada à Editora Jambô comunicando o nosso desligamento do cenário, da empresa e notificando as medidas legais que tomaremos subsequentemente a fim de resgatar a marca Tormenta. Devo falar com o Rogério ainda hoje à tarde.

É uma pena, mas certas coisas às vezes precisam ser feitas da pior maneira.

Em respeito aos leitores e seguindo a postura tranbsparente que sempre tivemos, coloco disponível para download em .pdf a supra-citada carta, para que todos saibam o que realmente está ocorrendo.

Cheers!

T.

Tuesday, March 31, 2009

Breno Tamura's One Line Review #1

Ahoy!

O mundo moderno anda rápido. Muito rápido. Já disse como o mundo moderno anda rápido? Pois é.

Enfim, o caso é que mesmo você que fica aí na frente do computador esperando as atualizações tem um tempo limitado e preciso. Pensando nisso, o Laboratório oferece uma nova opção em resenhas: Breno Tamura's One Line Review!

É bem simples: resenhas de games, filmes, quadrinhos e o que mais for...em apenas uma linha! Para que ler páginas e páginas de opinião? Não seria tudo mais fácil e simples se as pessoas fossem direto ao assunto? Exato.

E na estréia, um dos lançamentos mais esperados do ano: Resident Evil 5!

Título: Resident Evil 5
Plataformas: XBox 360, PS3
Lançamento: 13/03/2009
Breno's One Line Review: "O Leon é mais legal que o Chris bombadinho chorão e os zumbi malaco agora andam de barco e moto".
Nota: 8.0

Genial, não?

Cheers!

T.

Radiohead, em São Paulo (ou Como o Destino Tentou me Impedir de Assistir ao Melhor Show da Minha Vida, Mas Não Conseguiu)

Hey!

E finalmente aconteceu. Depois de anos sofrendo com a especulação dos jornalistas, angustiados com o famoso e recorrente "esse ano vem", os fãs brasileiros puderam presenciar uma apresentação ao vivo do Radiohead. Como não podia deixar de ser, eu, Breno Tamura, Igor e mais milhares de apreciadores da boa música, comparecemos ao show aqui de São Paulo, na Chácara do Jockey. O clímax de uma jornada pessoal que apesar de de não ser emocionante o suficiente para inspirar um blockbuster daqueles de arrecadar milhões em um único fim de semana, ao menos serviria fácil como roteiro de algum filmezinho mediano (mas divertido) de sessão da tarde.

O primeiro sinal de complicação surgiu na confirmação de que a banda realmente viria para o nosso país tropical, em meados de novembro/dezembro do ano passado: a venda dos ingressos não só seria antecipada em meses, como iria custar de 200 reales por cabeça (isso para caras tontos/honestos que, como eu, não têm carteirinha falsa de estudante).

Escravo dos altos e baixos da vida de freelancer, estava sem grana e já encarava a possibilidade de ficar de fora do evento quando dois amigos (Julia e Marcão) muito gentilmente se voluntariaram a me emprestar a exorbitante quantia. Por pouco não rodo logo na largada. O engraçado é que a ficha demorou a cair. Por um bom tempo tratei a ocasião como um acontecimento qualquer. Como se fosse algo do tipo, "mãe, tô indo lá na padoca ver um inglês doido que resolveu tocar violão na esquina".

Ingresso comprado, ingresso guardado na gaveta de meias e cuecas. Até me acostumei a dar uma olhadinha no dito cujo vez ou outra. Só para ter certeza que ainda estava lá.

Enfim, o tempo passou e o final de semana derradeiro chegou. Ansiedade no talo, combinei de me encontrar com o Igor na Avenida Paulista. Depois nos encontraríamos com mais alguns amigos e iriamos todos de jipe para o show. Esquema perfeito.

Separei a grana, escolhi uma música legal no mp3, peguei meu ingresso pensando "pelo menos por hoje, esse pedaço de plástico é a coisa mais valiosa que eu tenho" e sai em direção ao metrô. Quando cheguei na boca da bilheteria e coloquei a mão no bolso para pegar o dinheiro da passagem, dei falta da única coisa que não podia faltar: o ingresso, claro.

Refiz o caminho uma vez e nada. Voltei para casa e nada. Fiz o caminho mais uma vez e nada. Revirei o apartamento de ponta cabeça...e nada.

Liguei para o Igor e avisei que estava fora. Já tinha me conformado em ver o olho torto do Thom Yorke pela transmissão capenga e parcial do Multishow.

A salvação da pátria veio pelo telefone, aos 45 minutos do segundo tempo, duas horas antes do show. Uma amiga (a Tati, que a Karma Police lhe garanta uma vida boa e próspera) tinha desistido de ir ao show porque precisava entregar uma série de trabalhos no dia seguinte. Calhou que o ingresso dela caiu praticamente no meu colo, enquanto o que eu havia comprado continua perdido no limbo das canetas Bic, moedas, isqueiros e outros itens que se desmaterializam espontâneamente sabe-se lá como. Saldo total da bincadeira: 300 reais a menos na conta. Paciência.

Em primeiro lugar, a tal Chácara do Jockey é longe. Bem longe. De carro quebra-se um galho, mas os jovens deprovidos de carteira de motorista e grana para o táxi devem ter sofrido bastante para chegar em casa. Se bem que nesse caso específico, até os carros tinham suas desvantgens. Mas falo disso mais para a frente.

Nosso motorista, Marcão, resolveu sabiamente parar a uns quatro quarteirões do evento, na Avenida Francisco Morato. O dono do estacionamento era um senhor muito educado, que por acaso também era dono do "american bar" ao lado, cheio de mocinhas trabalhadeiras jogando sinuca enfiadas em seus jeans justos. Coisa fina.

Àquela altura o show do Los Hermanos já tinha rolado e acabado. Não sou da turma que odeia a banda. Até gosto bastante de algumas músicas, mas não fiz questão de chegar cedo para ver Marcelo Camelo e companhia. Na verdade, se fosse para ver algum dos caras, preferia ter visto o Amarante com seu Little Joy. O que realmente me surpreendeu foi a falta de repercussão da volta dos cariocas aos palcos. Me deu a impressão que ninguém viu ou que quem viu foi embora sem muito alarde, contente em pagar 100 ou 200 contos para não ouvir Ana Júlia.

Do incensado Kraftwerk ouvimos meia dúzia de blips enquanto procuravamos a entrada principal. Muita gente adora, muita gente cultua, mas o máximo que consigo sentir é respeito pelo papel que os caras têm na história da música eletrônica. E só. Som por som, não me agrada. Soa datado e bem chato para falar a real. E como show, pagar para ver quatro caras parados no palco que em certo ponto da apresentação dão lugar a quatro robôs/manequins que ficam parados no palco não me parece uma idéia assim tão legal. Até gostaria de ter visto um pedaço só para ver se mudava de opinião. Como não vi, permaneço na mesma.

Entramos na Chácara do Jockey faltando pouco mais de meia hora para o início da apresentação principal. Graças ao dub completamente fora de lugar que reverberava nos altos falantes, os trinta minutos se arrastaram lenta e doloramente, como uma centopéia paraplégica procurando um par de sapatos em uma sala escura. Quando as luzes se apagaram e os pings e pongs que serviram de introdução para 15 Steps pegaram a platéia desprevenida, a sensação não foi só de felicidade, mas de alívio também.



Alguns se arriscavam a cantar, mas muita gente desistia, incapaz de acompanhar os timbres de voz absurdos de Thom Yorke. As palmas fora do tempo, tradição do público brasileiro, também marcaram presença.

Tudo corria perfeitamente, mas o que todo mundo queria mesmo saber era quantas músicas de OK Computer, a banda iria tocar. E se ia rolar Creep - sucesso do primeiro álbum, Pablo Honey - como havia acontecido no Rio.

No fim, foram cinco do emblemático álbum de 1997: Karma Police, Climbing Up the Walls, Exit Music (For a Film), Paranoid Android e Lucky. The Bends, outro disco essencial, contou somente com Fake Plastic Trees, a famigerada "música do Carlinhos" (que para mim era "a música do cara do olho zoado no clipe do supermercado", quando ainda não conhecia a banda).

De Kid A, tivemos The National Anthem (com direito a trechos da transmissão de uma estação de rádio local sampleados na hora), Optimistic,Idioteque,True Love Waits e Everything In Its Right Place. Hail to the Thief e Amnesiac foram representados por duas cada, repectivamente: There There, The Gloaming, Pyramid Song e You and Whose Army. Como bônus, ainda rolou Talk Show Host, lado B que fez parte da trilha do filme Romeu+Julieta*. In Rainbows foi tocado na íntegra. O resultado foi um repertório que conseguiu a proeza de agradar todo mundo.

Dizer que o show foi legal é desmerecer a performance dos rapazes de Oxford. O palco, iluminado por tiras de leds pendurados no teto que piscavam de acordo com programações feitas especialmente para cada música, pulsava acompanhando a dança epiléticamente contorcionista do vocalista, arrancando palmas e sorrisos da platéia. Os telões no fundo do palco e nas laterais focalizavam cada integrante em close, e em You and Whose Army uma câmera no teto fechou nos olhos de Thom, distanciando-se enquanto o vocalista cantava e fazia caretas. Johnny e Colin Greenwood, Ed O'Brien e Phil Selway foram impecáveis, mesclando a fidelidade às versões dos álbuns com improvisos econômicos e certeiros.

A sintonia com a platéia elevou-se às alturas no fim de Paranoid Android: a banda já se preparava para engatar a próxima música quando Thom percebeu parte da platéia ainda entoando os versos finais do hit de OK Computer. O coro se espalhou e o vocalista pegou seu violão acompanhando a galera na base do improviso, fazendo a primeira voz. O público paulistano se rendia ao Radiohead e o Radiohead, por sua vez, se rendia ao público paulistano.



O segundo bis terminou com Everything In Its Right Place. O vocal sampleado ao vivo se sobrepondo em versos confusos enquanto a banda deixava o palco sob aplausos. Depois veio o silêncio, as sombras dos roadies pegando os instrumentos, arrumando sabe-se lá o que. Todo mundo em silêncio na escuridão da Chácara do Jockey.

Faltava o toque final. Faltava Creep.

"Adivinhem qual é essa?", perguntou Thom York, de volta, como se lesse a mente de cada um dos presentes.

Final grandioso para um show épico.



Depois de vinte e seis músicas e mais de duas horas em pé, dor nos joelhos, dor no pé e a vontade louca de chegar em casa na velocidade da luz.

Notamos que haviam saídas de emergência, mas nenhuma delas estava liberada para o público comum (a naõ ser deficientes, bêbados passando mal e espertinhos de plantão). Sem querer armar muita confusão, entramos na procissão de pessoas espremidas a caminho da saída.

O primeiro a se revoltar foi o Igor. Como a "fila" não andava, nosso apresentador de podcast preferido sugeriu que fizessemos pressão no povo que tomava conta da saída de emergência mais próxima, em busca de uma liberação. Fomos, mas nossos argumentos iniciais não surtiram muito efeito. Bêbados ainda mais revoltados começaram a se acumular exigindo passagem, pessoas irritadas começavam a se acumular e a sombra de uma rebelião estilo presídio/torcida de futebol passou a pairar no ar.

Quem salvou a pátria mesmo foi Fernando, amigo recifense que fazia parte da nossa trupe. Aproveitando uma calmaria momentânea, o rapaz puxou o aparente responsável pela organização do setor (visivelmente alcoolizado, diga-se de passagem) e explicou que se não conseguisse sair dali muito rápido, iria perder seu voo de volta para Recife. Mentira, claro, mas nessa hora vale (quase) tudo.

Comovido ou de saco cheio (a gente nunca vai saber) o cara nos indicou uma rota de fuga digna de Prison Break.


Com essa manobra fantástica, cortamos cerca de 60% do caminho e economizamos umas três ou quatro horas de nossas vidas, que foi mais ou menos o que as pessoas que seguiram o protocolo levaram para sair do local e conseguir tirar seus carros do (caro) estacionamento.

E não pegamos trânsito.

Perfect.

Cheers!

T.

*pouca gente lembra, mas Exit Music (For a Film) foi feita especialmente para os créditos deste mesmo filme, a pedido do diretor Baz Luhrmann. Apesar disso, a faixa não aparece em nenhum dos dois CDs de trilha sonora lançados na época.

Monday, March 30, 2009

O Inimigo do Mundo - Segunda Edição!

Huh!

O Inimigo do Mundo, primeiro romance de Tormenta, escrito por Leonel Caldela e lançado pela Editora Jambô, chegou às lojas do país em 2006. O livro contava as aventuras do Esquadrão do Inferno, o grupo de aventureiros que inadvertidamente tornou-se um dos principais responsáveis pela chegada da tempestade rubra à Arton, inaugurando a trilogia que viria a se completar com O Crânio e o Corvo e O Terceiro Deus.

No fim do ano passado, a primeira tiragem se esgotou. Aproveitando a necessidade de uma nova edição, a Jambô aproveitou para dar uma turbinada no volume. O Laboratório entrevistou Guilherme dei Svaldi, um dos responsáveis pela editora, em busca de mais detalhes.

Lab - Romances de fantasia medieval não são vistos exatamente como o tipo de aposta com retorno garantido no mercado editorial brasileiro. Te surpreendeu a recepção de O Inimigo Do Mundo?

Guilherme - Sim, a recepção de O Inimigo do Mundo foi uma (grata) surpresa para a editora. Esperávamos certo retorno pelo fato da marca Tormenta ser famosa no Brasil, mas não tinhamos realmente como saber se o público ia se interessar por um livro grande e caro. Mas eles se interessaram... mostraram bom gosto, hehehe.

Lab -
A editora tomou ou se viu obrigada a tomar algum cuidado especial dado o possível risco do investimeno?


Guilherme - Nenhuma medida além das normais. Todo investimento é um risco, e esse não foi exceção. A empresa tem fundos de reserva, para poder cumprir com suas obrigações mesmo que o produto não dê retorno. Tirando isso, nada de mais.

Lab -
Qual fator você destacaria como principal razão para o sucesso do livro?


Guilherme - A qualidade do texto. Pode parecer um pouco simplista, mas uma análise das grandes marcas da história vai mostrar que, no fundo, o que determina o sucesso ou fracasso de um produto, em última instância, é sua qualidade. Embalagem, marketing, divulgação... São todos fatores que ajudam, mas a questão é essa: eles *ajudam*, não determinam. Mesmo fatores mercadológicos, como uma crise, por exemplo, não fazem um produto fracassar. Isso só acontece se o produto for ruim...

Lab - O que muda na nova edição? Quando ela sai?

Guilherme - A segunda edição de O Inimigo do Mundo sai em abril. Aí vai a lista de mudanças:

- Nova capa, por Greg Tocchini (o mesmo artista das capas de O Crânio e o Corvo e O Terceiro Deus);

- Nova diagramação, com fonte maior;
- Um conto sobre a Revolta dos Três;
- Uma galeria de imagens com ilustrações originais sobre o livro;
- Um texto de Leonel Caldela onde falando sobre a criação do livro;
- Uma prévia de O Crânio e o Corvo, para quem ainda não leu o segundo romance.

Lab - Há planos de se disponibilizar alguma espécie de pacote, incluindo toda a trilogia?

Guilherme - No momento não.

Agora é só aguardar!

Cheers!

T.

Thursday, March 26, 2009

Dragon Slayer #24 - Capa!

Hola!

Mais um mês, mais uma Dragon Slayer. Tá, não é bem assim e a gente sabe disso. Para falar a verdade, a edição #24 está prevista para abril. Nem falta tanto assim. Aguardem mudanças e novidades dentro da revista. E se contentem com a capa e as chamadas, por enquanto.



Cheers!

T.

Saturday, March 21, 2009

Radiohead, no Rio

Aye!

Ontem a banda inglesa Radiohead abriu sua curta temporada brasileira com um show na Praça da Apoteose, Rio de Janeiro. Uma agenda lotada de compromissos fictícios e o bloqueio de uma conta inexistente nas Ilhas Cayman infelizmente impediram o meu comparecimento. Em compensação, nosso correspondente não-oficial, Chacal(autor do blog O Diário de Byron Parker), esteve lá e muito gentilmente nos enviou a set list executada por Thom Yorke e companhia. Confira:

15 step
Airbag
There There
All I Need
Karma Police
Nude
Weird Fishes/Arpeggi
The National Anthem
The Gloaming
Faust Arp
No Surprises
Jigsaw Falling Into Place
Idioteque
I Might Be Wrong
Street Spirit (Fade Out)
Bodysnatchers
How To Disappear Completely

Biss 1
Videotape
Paranoid Android
House of Cards
Just
Everything In It’s Right Place

Biss 2
You And Whose Army?
Reckoner
Creep

A preferência da banda por músicas dos álbuns mais recentes fez nosso amigo carioca chegar à uma inevitável (e talvez triste) conclusão: "Caiu a ficha de que não estamos mais em 1997".

Amanhã, a gangue do Carecast (menos o Zulu, que tem mais o que fazer) comparece à Chácara do Jockey, em São Paulo, para conferir in loco o último show da micro-turnê.

Cheers!

T.

Friday, March 20, 2009

Carecast no St. Patrick's Day!

Howdy!

Para ser sincero, não faço idéia de por que diabos St. Patrick - ou São Patrício, por aqui - se tornou o padroeiro da Irlanda ou o que faz para mercer um dia só dele. Tá, ok. Sei de duas coisas: o cara espantou todas as cobras do país e deu uma força na expansão do cristianismo. É o que eu sei. Se está certo ou não, já são outros quinhentos.

O fato é que de alguns anos para cá os brasileiros - particularmente os moradores das grandes metrópoles - adotaram o tal feriado com a maior naturalidade. Assim, no dia 17 de março a festa se espalha pelos pubs tupiniquins, com o povo enchendo a cara vestido verde. É como um Carnaval sem mulher pelada, sem carro alegórico mas com música boa e cerveja importada.

Fãs de carteirinha do O'Malleys, o pessoal do Carecast (eu, Zulu + esposa e Breno - Igor tinha mais o que fazer) compareceu nos dias 16 e 17. O evento foi um pouco mais light do que de costume, por conta da chuva implacável e de ser dia de semana. Mesmo assim, os amigos da banda de Cork (na Irlanda, claro), Murphy's Law, garantiram a diversão pelo décimo ano seguido, com muita música tradicional.

Para os infiéis que não puderam comparecer, fica o convite para o ano que vem e os três vídeos gravados por este que vos fala (o último é o recado de Owen, um dos membros da banda, especialmente para o Carecast).











Cheers!

T.