Ae!
Como expliquei no post anterior, tenho essa "vertente musical" que nem costumo divulgar muito. Principalmente porque 1) não sou músico e 2) muito do que eu faço é para "consumo interno". Serve mais como uma válvula de escape, uma espécie de terapia do que para qualquer outra coisa. Em geral, quem acaba escutando são meus amigos.
Só que essa semana terminei uma música nova que realmente me deixou bem satisfeito. Nem tanto pelo resultado final, que talvez nem seja tão diferente de outras coisas que eu fiz para quem ouve, mas pelo processo de elaboração. Foi a primeira vez desde que comecei a usar o Reason há sei la quantos anos, que fiz questão de examinar com cuidado cada timbre, modificando sem pressa o que achava que podia ficar melhor.
O saldo foi positivo não só porque realmente gostei do que ouvi, mas porque essa paciência pra verificar cada detalhe, mesmo que tenha estendido o processo por alguns dias, é a prova de que a concentração que me tem faltado nestes anos todos está voltando aos pouquinhos. O que provavelmente significa mais produçaõ vindo por aí.
Antes que alguem pergunte, o "nome artístico" Burning McGyver vem de uma brincadeira completamente nonsense e irreproduzível ocorrida na faculdade. Pra mim, a graça toda é que todo cara que faz música eletrônica tem algum nome bizarro que não faz o menor sentido (e J.M. Trevisan não caía assim tão bem nesse caso).
Já o título da música, apesar de ser uma espressão bem conhecida, me veio por causa de um entrevista dada pelo Michael Stipe, vocalista do R.E.M., para a Rolling Stone na década de 90 (matéria que traduzi recentemente e que deve ser publicada na versão brasileira da revista agora em novembro).
Cheers!
T.
3 comments:
Curti a batida, gruda bem na cabeça. o/
Doutor... volta da capacidade de se concentrar?! será que isso vai se reverter pra textos também?! será q a Aliança Negra terá seu fim em breve?!?!? (hehehehehehe ... eu?! pondo lenha na foguera? magine...)
mega rave!
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